Na aula do dia 26 de setembro nos encontramos no Museu Júlio de Castilhos em virtude da semana da 7ª Primavera dos Museus, realizada com a parceria de várias instituições museológicas e o IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus), sendo que este escolhe um tema a ser abordado pelos museus nesta semana. O tema escolhido este ano foi "Museus, Memória e a Cultura Afro-Brasileira. Para discutir este tema foram convidados o Prof. Me. Pedro Rubens Vargas, Prof. Dr. Iosvaldyr Carvalho Bittencourt Júnior e o Mestre Griô João Carlos Agostinho Prudêncio. As discussões feitas por eles e os questionamentos levantados nos fizeram refletir sobre diversos assuntos a partir deste tema. Um exemplo é a forma como grande parte dos museus expõem as culturas Afro-brasileiras de forma depreciativa sempre mostrando o tempo de sua escravatura, os objetos utilizados para tortura, e os sofrimentos que estes passavam, esquecendo-se de mostrar sua cultura mesmo, a de sua religião, seus costumes, suas
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Mostrando postagens de novembro, 2013
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Tropeirismo Gaúcho No dia 19 de setembro, beirando a comemoração dos gaúchos do feriado estadual em conta da Revolução Farroupilha - marco que resultou na declaração de independência da província de São Pedro do Rio Grande do sul como estado republicano, dando origem à República Rio-Grandense -, visitamos o acampamento Farroupilha no Parque Harmonia, pois nossos colegas Guilherme Felipe Silva, Diogo Neumann, e Ronaldo Milanez utilizaram-se de um piquete e fizeram uma exposição, o Museu Tropeiro Gaúcho. A prof. Zita Possamai pediu para lermos o artigo "Os gaúchos e os outros" de Luís Augusto Farinatti, onde é discutido o sentido da identidade do gaúcho, sua representação para o povo, seu ideal. E uma das questões que mais me chamou atenção foi a de que ao observarmos uma foto de um gaúcho não víamos exatamente os detalhes de sua face ou de sua vestimenta, apenas víamos um homem sobre um cavalo e roupas as quais pelos contornos sabíamos se tratar da típ
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O porvir do passado Durante muito tempo os museus foram vistos como lugares onde apenas as elites poderiam frequentar, onde o silêncio deveria prevalecer, onde tudo era mórbido e lúgubre, onde apenas as pessoas inteligentes e bem instruídas entenderiam o que estaria sendo exposto. Hoje outras ideias de museus estão sendo difundidas, estão sendo espaços para diversão também, onde se vai para obter conhecimento, conversar com os amigos enquanto toma-se um café na lancheria e depois compra alguns souveniers para levar de lembrança. E não apenas a elite tem acesso, qualquer um pode ir ao museu. O capítulo “O porvir do Passado” do livro Culturas Híbridas de Néstor García Canclini, solicitado para a aula, trata algumas destas questões de ideias que se tem sobre museu hoje e que estão sendo aos poucos modificadas. Fala que os museus estão sendo lugares onde as pessoas vão como um lazer, lugares onde depois recomenda-se para seus amigos, onde se
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Tudo que é sólido desmancha no ar e torna-se líquido (até a modernidade!) Nos textos trabalhados por Bauman e Bermann, refletimos sobre a obsolescência do mundo atual, seja nos bens de consumo seja nas relações afetivas, tudo está se esvaindo com tamanha rapidez que cada vez mais fica difícil de acompanhar as transformações. O que hoje é moderno, amanhã já será antiguado. Bermann diz que: Ser moderno é encontrar-se em um ambiente que promete aventura, poder, alegria, crescimento, autotransformação e transformação das coisas ao redor – mas ao mesmo tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo o que sabemos, tudo o que somos. (BERMANN, 1993, pág. 15) E cada vez mais o homem tende a se moldar para sanar as expectativas da sociedade quanto a modernização das coisas e também de sua identidade, pois assim como Bauman também afirma, a identidade não se herda e sim cria-se ela a partir das experiências de vida, assim a tendência é redefini-la diversas vezes ao longo da vi
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Araújo Porto Alegre: do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro Esta postagem é sobre uma resenha que tivemos que desenvolver a partir de um artigo, de nossa escolha, que tivesse relação com museus, patrimônio e o mundo contemporâneo. O artigo que escolhi é, "Araújo Porto Alegre e o patrimônio arquitetônico do Rio de Janeiro" de Nireu Oliveira Cavalcanti na revista Museologia e Patrimônio, publicado em julho de 2008. Imagem 1 Araújo Porto Alegre foi o responsável de obras fundamentais para a compreensão da arquitetura e da constituição do espaço urbano na cidade do Rio de Janeiro, Sendo que o majestoso prédio antiga sede do Cassino Fluminense e depois sede do Automóvel Clube, atualmente, passou a ser assumido pela Prefeitura do Rio de Janeiro onde se instalou a biblioteca e o centro de memória. O prédio foi projetado pelo arquiteto, pintor, poeta, teatrólogo, jornalista, professor e crítico de arte e de arquitetura, Manuel José de Araújo, conhecido p