Tropeirismo Gaúcho

     No dia 19 de setembro, beirando a comemoração dos gaúchos do feriado estadual em conta da Revolução Farroupilha - marco que resultou na declaração de independência da província de São Pedro do Rio Grande do sul como estado republicano, dando origem à República Rio-Grandense -, visitamos o acampamento Farroupilha no Parque Harmonia, pois nossos colegas Guilherme Felipe Silva, Diogo Neumann, e Ronaldo Milanez utilizaram-se de um piquete e fizeram uma exposição, o Museu Tropeiro Gaúcho.
     A prof. Zita Possamai pediu para lermos o artigo "Os gaúchos e os outros" de Luís Augusto Farinatti, onde é discutido o sentido da identidade do gaúcho, sua representação para o povo, seu ideal. E uma das questões que mais me chamou atenção foi a de que ao observarmos uma foto de um gaúcho não víamos exatamente os detalhes de sua face ou de sua vestimenta, apenas víamos um homem sobre um cavalo e roupas as quais pelos contornos sabíamos se tratar da típica pilcha gaúcha. E este era o ponto que a prof. queria que chegássemos, mesmo sem vermos os detalhes da foto todos imaginávamos o gaúcho montado no cavalo, com chapéu, pilcha, semblante rígido de "homem macho", todas as características que giram em torno da figura mítica do gaúcho, do herói que une a nação num mesmo ideal de cultura, tradição e orgulho de sua terra. Orgulho este tão grande que acaba sobrepondo sua cultura ante as outras, considerando ela melhor do que as outras, legitimando-a. Um orgulho de ser gaúcho.






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