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Mostrando postagens de 2013
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A problemática da identidade cultural no museus: de objetivo (de ação) a objeto (de conhecimento) Em outro seminário que tivemos, discutimos o texto de Ulpiano T. Bezerra de Meneses, sobre o qual colocarei algumas partes que me chamaram a atenção. Pág. 207 - problema da identidade cultural, para preencher as responsabilidades que o museu assume, como fatos de transformação social. "Su función no se limita ya en transmitir un mensage universal para una audiencia amorfa, sino que debe centrarse en poner la población local en contacto con su propria historia, sus tradiciones y valores. Por medio de estas actividades el museo contribuye a que la comunidad tome conciencia de su propria identidad que generalmente le ha sido escamoteada por razones de orden histórico, social o racial, o que se ha sido desdibujando bajo la presión de la centralización a la urbanización" (pud Laumonier 1993:39) Pág. 208 - Daí considerar-se a identidade como uma substância, quintessência
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Comunicação e informação de museus na internet e o vistante virtual             O artigo que utilizei como base foi de Rosane Maria Rocha de Carvalho, no qual ela fala sobre a expansão da internet na década de 90 e como aos poucos esse método foi sendo utilizado pelos museus físicos, permitindo que os visitantes do mundo todo pudessem ter acesso a ele, sendo muito questionado se não poderia ser substituído por seus equivalentes digitais. E então, á apenas 10 anos surgem os museus digitais, espaços existentes apenas virtualmente mas que podem ter exposições em espaços físicos, porém não tem um espaço real. Eles podem ser denominados também como museu on-line, museu eletrônico, hipermuseu, museu digital, cibermuseu ou web museu (SCHWEIBENZ, 2004 p.3).              O artigo é dividido em três grupos: os conceitos e definições, as pesquisas e o quanto as tecnologias da informação influenciam o visitante. Sendo que para o desenvolvimento da pesquisa, foi necessário dividir em duas pa
           Acessibilidade             Na aula sobre acessibilidade e que também houve a apresentação do documentário “Harmonia” de Jaime Lerner não   estava presente, porém irei falar das minhas próprias experiências sobre o assunto de acessibilidade.           Sou bolsista do Programa Incluir da UFRGS, que é o núcleo de acessibilidade e inclusão social da universidade, e com a vivência e experiência que estou tendo percebo como este tema é discutido porém pouco fomentado na grande maioria das áreas. Ou seja, muitos falam sobre se ter acessibilidade nos locais e o quanto as pessoas com deficiência devem ocupar os espaços, porém as medidas que são tomadas para isto realmente ocorrer são insignificantes. Claro que através de relatos de minhas coordenadoras percebo os avanços, mas ainda é muito mistificado assunto tanto que percebo que muitas pessoas erram logo de inicio falando dos direitos dos “portadores de necessidade especiais”, tenho certeza que se essas pessoas apenas “portas
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A identidade cultural na pós-modernidade           Baseado no texto de Stuart Hall tivemos um seminário o qual se dividiu em duas aulas, nas quais trabalhamos e debatemos, mais uma vez, sobre o assunto de identidade cultural.     Na primeira parte, Hall discute, em dois capítulos as mudanças nos conceitos de identidade e de sujeito mesclando teorias, concepções, reflexões e exemplos dele mesmo e de outros autores.        No capítulo inicial o autor afirma que as identidades modernas estão sendo descentralizadas e esta descentralização dos indivíduos, tanto de seu lugar no mundo social e cultural quanto de si mesmos, constitui uma crise de identidade. Também no decorrer do capítulo ele expõe três concepções de identidade do sujeito do Iluminismo, do sujeito sociológico e do sujeito pós-moderno. O primeiro tem a concepção da pessoa humana como indivíduo totalmente centrado, unificado, dotado das capacidades de razão, de consciência e de ação o que forma sua identidade; o segundo
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O patrimônio cultural e a construção imaginária do nacional      Neste texto discutimos sobre “os processos de urbanização, industrialização e massificação da cultura, as migrações e a transnacionalização dos bens materiais simbólicos, a globalização e as formas de integração econômica que exigem a redefinição do que hoje podemos entender por nação.”             Canclíni afirma que o patrimônio não inclui apenas a herança de cada povo como seus heróis, mitos, mas também a sua cultura, suas crenças, costumes, ou seja os bens culturais móveis visíveis ou invisíveis. E além disse Canlíni também nos faz refletir que grande parte dos produtos da cultura popular são o que reconhecem a cultura da nação, e não apenas a cultura da parte economicamente privilegiada. “Os produtos gerados pelas classes populares costumam ser mais representativos da história local.”             O patrimônio cultural serve, assim, como recurso para produzir as diferenças entre os grupos sociais e a hegemonia
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Na aula do dia 26 de setembro nos encontramos no Museu Júlio de Castilhos em virtude da semana da 7ª Primavera dos Museus, realizada com a parceria de várias instituições museológicas e o IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus), sendo que este escolhe um tema a ser abordado pelos museus nesta semana. O tema escolhido este ano foi "Museus, Memória e a Cultura Afro-Brasileira. Para discutir este tema foram convidados o  Prof. Me. Pedro Rubens Vargas,  Prof. Dr. Iosvaldyr Carvalho Bittencourt Júnior e o Mestre Griô João Carlos Agostinho Prudêncio. As discussões feitas por eles e os questionamentos levantados nos fizeram refletir sobre diversos assuntos a partir deste tema.       Um exemplo é a forma como grande parte dos museus expõem as culturas Afro-brasileiras de forma depreciativa sempre mostrando o tempo de sua escravatura, os objetos utilizados para tortura, e os sofrimentos que estes passavam, esquecendo-se de mostrar sua cultura mesmo, a de sua religião, seus costumes, suas
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Tropeirismo Gaúcho       No dia 19 de setembro, beirando a comemoração dos gaúchos do feriado estadual em conta da Revolução Farroupilha - marco que  resultou na declaração de independência da província  de São Pedro do Rio Grande do sul  como estado republicano, dando origem à  República Rio-Grandense -, visitamos o acampamento Farroupilha no Parque Harmonia, pois nossos colegas  Guilherme Felipe Silva, Diogo Neumann, e Ronaldo Milanez utilizaram-se de um piquete e fizeram uma exposição, o Museu Tropeiro Gaúcho.      A prof. Zita Possamai pediu para lermos o artigo "Os gaúchos e os outros" de Luís Augusto Farinatti, onde é discutido o sentido da identidade do gaúcho, sua representação para o povo, seu ideal. E uma das questões que mais me chamou atenção foi a de que ao observarmos uma foto de um gaúcho não víamos exatamente os detalhes de sua face ou de sua vestimenta, apenas víamos um homem sobre um cavalo e roupas as quais pelos contornos sabíamos se tratar da típ
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    O porvir do passado                Durante muito tempo os museus foram vistos como lugares onde apenas as elites poderiam frequentar, onde o silêncio deveria prevalecer, onde tudo era mórbido e lúgubre, onde apenas as pessoas inteligentes e bem instruídas entenderiam o que estaria sendo exposto. Hoje outras ideias de museus estão sendo difundidas, estão sendo espaços para diversão também, onde se vai para obter conhecimento, conversar com os amigos enquanto toma-se um café na lancheria e depois compra alguns souveniers para levar de lembrança. E não apenas a elite tem acesso, qualquer um pode ir ao museu.                 O capítulo “O porvir do Passado” do livro Culturas Híbridas de Néstor García Canclini, solicitado para a aula, trata algumas destas questões de ideias que se tem sobre museu hoje e que estão sendo aos poucos modificadas. Fala que os museus estão sendo lugares onde as pessoas vão como um lazer, lugares onde depois recomenda-se para seus amigos, onde se
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Tudo que é sólido desmancha no ar e torna-se líquido (até a modernidade!)       Nos textos trabalhados por Bauman e Bermann, refletimos sobre a obsolescência do mundo atual, seja nos bens de consumo seja nas relações afetivas, tudo está se esvaindo com tamanha rapidez que cada vez mais fica difícil de acompanhar as transformações. O que hoje é moderno, amanhã já será antiguado. Bermann diz que:  Ser moderno é encontrar-se em um ambiente que promete aventura, poder, alegria, crescimento, autotransformação e transformação das coisas ao redor – mas ao mesmo tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo o que sabemos, tudo o que somos. (BERMANN, 1993, pág. 15)       E cada vez mais o homem tende a se moldar para sanar as expectativas da sociedade quanto a modernização das coisas e também de sua identidade, pois assim como Bauman também afirma, a identidade não se herda e sim cria-se ela a partir das experiências de vida, assim a tendência é redefini-la diversas vezes ao longo da vi
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Araújo Porto Alegre: do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro       Esta postagem é sobre uma resenha que tivemos que desenvolver a partir de um artigo, de nossa escolha, que tivesse relação com museus, patrimônio e o mundo contemporâneo. O artigo que escolhi é, "Araújo Porto Alegre e o patrimônio arquitetônico do Rio de Janeiro" de Nireu Oliveira Cavalcanti na revista Museologia e Patrimônio, publicado em julho de 2008. Imagem 1      Araújo Porto Alegre foi o responsável de obras fundamentais para a compreensão da arquitetura e da constituição do espaço urbano na cidade do Rio de Janeiro, Sendo que o majestoso prédio antiga sede do Cassino Fluminense e depois sede do Automóvel Clube, atualmente, passou a ser assumido pela Prefeitura do Rio de Janeiro onde se instalou a biblioteca e o centro de memória.  O prédio foi projetado pelo arquiteto, pintor, poeta, teatrólogo, jornalista, professor e crítico de arte e de arquitetura, Manuel José de Araújo, conhecido p