Tropeços museológicos!

          Na aula dessa semana, a partir da referência sugerida, tivemos a tarefa de analisar alguns materiais educativos. Meu grupo (eu, Nati e Marcelo), analisamos a caixa educativa elaborada pelo Arquivo Público do Rio Grande do Sul (APERS) em 2012 para as escolas da rede pública. ÁfricaNoArquivo: fontes de pesquisa & debates para a igualdade étnico-racial no Brasil         A caixa pedagógica tem como  objetivo ampliar o acesso a acervos que auxiliam na compreensão da história da escravização, da luta pela liberdade de africanos e afro-brasileiros e da relação entre África e Brasil.  Na qual a partir de reproduções de fontes arquivísticas e dispositivos pedagógicos, pretende  ampliar as discussões sobre o assunto, qualificando o ensino sobre a história africana e a construção de novas relações de igualdade étnico-raciais no Brasil, bem como ideias de preservação e difusão de documentos salvaguardados no APERS. Os materiais ed

        Nessa semana   participamos de uma atividade oferecida pelo Programa de Educação Patrimonial (PEP) do Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS). O PEP existe desde 2008 através de uma parceria entre a UFRGS e o APERS, pela Profª Carla Simone Rodeghero. Abaixo coloquei um site institucional....   Acesso em:  https://www.youtube.com/watch?v=cYUyKXyUP7A            Atualmente existem três oficinas de Educação Patrimonial: Os Tesouros da Família Arquivo  (atividade que participamos e irei explicar melhor depois); Desvendando o Arquivo Público: Historiador(a) por um dia  que problematiza as relações de gênero em nossa sociedade, destinada para turmas a partir do 8º ano; e "Resistência em Arquivo: patrimônio, ditadura e direitos humanos"a partir de processos administrativos salvaguardados pelo APERS da Comissão Especial de Indenização, que desde 1997 indeniza a ex-presos políticos no contexto da ditadura militar brasileira (1964-1985), essa ativ

          Hoje está se realizando a visita à Fundação Vera Chaves Barcellos (FVCB), a qual infelizmente não consegui chegar a tempo para ir 😪😪 quase cheguei segundo a guarda do planetário, mas como o ônibus já estava aguardando caso esperasse mais a turma iria se atrasar muito para a visita..... enfim, por esse motivo falarei apenas sobre o texto que li. Infelizmente não tive a discussão como os demais colegas, mas falarei meus apontamentos sobre  "Mediação cultural é social" de Ana Mae Barbosa (2009).           A autora inicia seu texto falando sobre a construção do conceito de educação como mediação segundo Vygotsky, Rousseau, Sócrates... e traz como melhor definição a de Paulo Freire, na qual ninguém aprende sozinho e ninguém ensina nada a ninguém, aprendemos uns com os outros mediatizados pelo mundo. Então atribui-se ao professor o papel de mediar as relações de seus pupilos com o mundo, o qual devem conquistar com seus conhecimentos, e assim a autora considera q

          Após visitas e uma semana com feriado (02/11 - Finados), retornamos à sala aula para apresentarmos nossos projetos de ações educativas em espaços culturais para revisão da Prof. Zita, bem como críticas ou aprovação para podermos aplicá-los. Juntamente com os colegas  Marcelo A. Kich Scheffer e Natália Reichert Greff faremos uma "Roda de Memórias Iluminadas", nossa ação acontecerá dentro do Museu da Eletricidade do Rio Grande do Sul (MERGS), localizado no centro histórico de Porto Alegre. O MERGS é um dos espaços do prédio "Força e Luz", no qual entre seus seis andares acolhe também o Memorial Érico Veríssimo, dentre outras salas para oficinas, teatro e exposições temporárias, compondo assim o Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (CCCEV). O público-alvo escolhido são os idosos, mais especificamente antigos funcionários aposentados da Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul (CEEE-RS) . Dentre os setores que compõem a CEEE, esc

      Na aula do dia 26/10 nossa turma participou do Curso de Formação de Professores para visitas ao Museu de Ciências Naturais no Museu da Fundação Zoobotânica do RS. Começamos com uma recepção e apresentação da Instituição, depois a Educadora Ambiental Laura Maria Gomes Tavares nos falou sobre a Biodiversidade, com questões sobre desmatamento, desastres naturais e extinções de espécies (foto a direita). Além de nos fazer refletir sobre a questão do lixo, na qual nos falou sobre os 7R: repensar, recusar, reduzir, reparar, reutilizar, reciclar e reintegrar, e assim sucessivamente como um ciclo.        Depois a Educadora Ambiental Márcia Severo Spadoni (foto à esquerda), nos falou um pouco sobre a origem dos museus e sua evolução quanto espaços culturais, sobre a evolução das ações culturais e a história do Museu de Ciências Naturais. Depois nos mostrou fotos de ações educativas realizadas pelo Museu juntamente com alguns materiais produzidos para as mesmas, como por exemplo "C

              Na semana acadêmica estamos livres para participar de atividades na UFRGS, sejam referentes ao nosso curso sou de outros, pois são inúmeras e das mais variadas formas. Na quarta-feira dia 18/10, participei do "Experiências com Recursos e Materiais Digitais Educacionais" com o XIII Salão de Ensino UFRGS, apresentei trabalho na modalidade seguinte título "MOOC de Tecnologia Assistiva: uma proposta para formação continuada" Coordenadora: Profª Liliana Maria Passerino e Co-autora: Profª Rosana Wagner. O MOOC surge do conceito americano Massive Open Online Course (MOOC) que tem como tradução para o português Curso Online Aberto e Massivo. Ele ocorre em um ambiente totalmente virtual permitindo aos usuários acesso aberto e irrestrito a materiais e oportunidade de aprendizado, inclui vídeos, fóruns de discussão e atividades de avaliação, é desenhado principalmente para ser uma experiência interativa. O meu trabalho em particular trata-se de

    Nesta segunda-feira 09/10, participamos da palestra da museóloga Prof. Dra. Maria de Lourdes Parreiras  Horta,  ou 'Lurdinha' como carinhosamente a Profa. Zita a chama, no Centro Histórico Cultural Santa Casa.      Na última aula falamos um pouco sobre sua obra " Guia Básico de Educação Patrimonial ", juntamente com ouras autoras, lançado em 1999.      Sua palestra intitulada "A Educação Patrimonial 3D - três décadas de plantio: A arte da inteligência e a Inteligência do olhar" falou um pouco sobre sua trajetória, que como ela mesma disse são mais de trinta anos, algumas ações que participou, ideias museológicas, dentre outras questões no âmbito patrimonial (ela realmente é inspiradora por todo seu trabalho).      Falou sobre o "Seminário de Educação Patrimonial: Museus e Monumentos" ocorrido enquanto estava no Museu imperial em Petrópolis-RJ. Sobre ações no  Engenho Massangana  em 1984 com crianças, as quais eram levadas até o Enge

      O tema da aula de hoje foram as diversas denominações e conceitos para as ações educativas,  ações patrimoniais, ações museológicas... diversos textos foram disponibilizados para turma ler e debater, apresentei dois destes abaixo.       Começamos então pelo texto da Profa. Zita e da Profa. Carmem Zeli de Vargas Gil, trazendo todo viés histórico de que os bens patrimoniais que começaram a ser preservados pertenciam a apenas parte da população (elite). Que a memória nacional começou a ser construída através de objetos simbólicos como bandeira, hino, língua própria, fundadores, etc. Os museus eram uma espécime de local de 'ensino nacional'. Falam um pouco do surgimento da história dos museus (não vou repetir pois já falei sobre isso em outro post sobre o Museu Nacional e a Educação). As primeiras políticas públicas surgidas no séc XX para museus, como na UNESCO, e que em 1930 Mário de Andrade surge com seu 'anteprojeto' cultural para preservação do patrimônio artí

      Nossa aula hoje, 28/09, foi no  Centro Histórico-Cultural  Santa Casa de Misericórdia onde realizamos uma vivência do projeto educativo elaborado por nossas colegas de Curso Julia Jaeger, Kimberly Pires e Alahna Rosa. Elas desenvolveram no segundo semestre de 2016, para esta mesma disciplina “Educação em Museus”. Nossa vivência tinha como intuito servir de exemplo e inspiração para a elaboração de nosso projeto nesse semestre (2017/2).       O nome era "OFICINA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: Fatos do passado e do presente."        Começamos então pela visita guiada no Museu Joaquim Francisco do Livramento, onde a colega Kimberly falou um pouco sobre o surgimento da Santa Casa, em Portugal, e como em 1803 ela chegou em Porto Alegre, graças aos esforços de Joaquim Francisco do Livramento, nome ao qual foi denominado o Museu como forma de homenageá-lo. As Santas Casas surgem em um contexto religioso, como em POA, por exemplo, em que primeiro foi construído sua capela

  Nesse semestre 2017/2 estou fazendo a disciplina de "Educação em Museus" com a Prof. Zita Possamai, então novamente ela irá utilizar do blog como uma das ferramentas de avaliação nesse semestre.         Na segunda aula vimos alguns textos sobre o início da relação entre os Museus e as Escolas. O texto que li para apresentação das ideias aos colegas foi " A construção da relação Museu- Escola no Rio de Janeiro entre 1832 e o final dos anos de 1927. Análise das formas de colaboração entre o Museu Nacional e as instituições da educação formal ." das autoras  Luciana Sepúlveda KOPTCKE; Maria Margareth LOPES; Marcelle PEREIRA.         A partir de documentos do Arquivo do Museu Nacional como atas, livros de registro de visitantes, regimentos internos e outros de cunho normal para os museus, as autoras basearam sua pesquisa que pretendia identificar o estreitamento de laços entre essas duas instituições, museus e escolas, sendo que a partir do séc. XIX, família, ig

 ACONTECEU!!!! Matéria no Jornal Correio do Povo em 31/07 E uma foto nossa não poderia faltar né <3 os que estão comigo desde o começo e até o fim.