Materiais educativos....

          Na aula dessa semana, a partir da referência sugerida, tivemos a tarefa de analisar alguns materiais educativos. Meu grupo (eu, Nati e Marcelo), analisamos a caixa educativa elaborada pelo Arquivo Público do Rio Grande do Sul (APERS) em 2012 para as escolas da rede pública.















ÁfricaNoArquivo: fontes de pesquisa & debates para a igualdade étnico-racial no Brasil

        A caixa pedagógica tem como objetivo ampliar o acesso a acervos que auxiliam na compreensão da história da escravização, da luta pela liberdade de africanos e afro-brasileiros e da relação entre África e Brasil.  Na qual a partir de reproduções de fontes arquivísticas e dispositivos pedagógicos, pretende ampliar as discussões sobre o assunto, qualificando o ensino sobre a história africana e a construção de novas relações de igualdade étnico-raciais no Brasil, bem como ideias de preservação e difusão de documentos salvaguardados no APERS.
Os materiais educativos que compõem a caixa (conforme imagem á esquerda) são: CD-ROM com vídeos e leituras sugeridas para a turma, réplicas de documentos, dois jogos de tabuleiro idênticos (para que nenhum aluno fique sem jogar) além de um glossário de palavras. Para o professor, há uma cartilha onde é sugerida uma metodologia de atividades para ser aplicada com os alunos. Essa metodologia é semelhante a atividade que participamos na semana anterior, porém com a diferença de que as turmas não fazem a visitação ao arquivo, e sim realizam o jogo).
É importante ressaltar que a caixa pedagógica tem o intuito de complementar, e não de substituir o conteúdo programático das escolas, de uma forma mais lúdica, possibilitando a problematização das marcas deixadas pela escravidão no RS a partir do questionamento aos documentos reproduzidos. Além de que, ao utilizar-se da reprodução destes documentos, o arquivo público supera a ideia de que o acervo é intocável ou sigiloso, e cumpre seu papel de disseminar a informação contida nos mesmos, como aponta as autoras Marandino et al (2016):

Para além das visitas guiadas e do empréstimo de materiais, Luciana Martins e colaboradoras (2013) destacam as aulas, os cursos, as peças teatrais, as oficinas, entre outras ações desenvolvidas com finalidades educacionais nesses espaços. Relatam também que a educação em museus pode ser feita por meio de orientações ao visitante, encontradas em materiais impressos, como guias expositivos, cadernos de atividades, materiais para o público escolar, cadernos de passatempos, etc. Para as autoras, tais iniciativas permitem ao visitante entrar em contato com a perspectiva daqueles que conceberam a exposição e, ao mesmo tempo, possibilitam que estes construam seus próprios significados. (MARANDINO et al, 2016).


REFERÊNCIAS

MARANDINO, Martha et al.. A Educação em Museus e os Materiais Educativos.  São Paulo: GEENF/USP, 2016.






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